quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Eu participei do Desafio Telefônica....

Saiu na terça-feira, dia 30 (confesso que estou um pouquinho atrasado nas notícias), a lista dos finalistas do Desafio Empreendedor Telefônica. Eu estava concorrendo na categoria estudante, sendo que passei para a segunda fase do desafio com o meu projeto "Utilização de Tecnologias Móveis na Informatização do Processo Judicial", ou, como eu prefiro chamar, M-Jus. Um dia desses eu escrevo sobre o projeto e mais algumas idéias "visionária" sobre a informatização do processo judicial.

Pena que não estou entre os três finalistas, pois até mesmo o prêmio de R$ 4.000,00 do terceiro colocado quebrava o galho (claro que o sonho de consumo era tirar o primeiro lugar: uma viagem para Madri e mais quinze mil de troco), mas valeu a pena participar. Aprendi muito. O interessante (e, afinal, o que importou) da minha participação no desafio é que projeto que apresentei não foi o melhor que eu pensei. Pelo contrário. Eu pretendia apresentar, na primeira fase, cinco projetos diferentes. Fiz um esboço inicial destes 5 projetos e comecei a desenvolver as idéias. O M-Jus, na minha lista de preferência, era o último. Mas idéia vai, pesquisa vem, comecei a ver que as minhas outras "grandes idéias" na verdade, de uma forma ou de outra, já existiam ou alguém já havia pensado nelas em alguma parte deste planeta (e isso me lembra uma vez que, após passar horas pensando sobre física moderna e assuntos afins, chequei a conclusão que Newton, por incrível que me parecia naquela momento, estava "um pouco" errado sobre a lei da gravidade. Pena que eu chequei atrasado. Einstein já tinha pensado nisso. E provou a sua teoria geral da relatividade exatamente com isso...). Vi que o mundo era bem maior do que eu pensava, e que os problemas e soluções que eu criei para o meu mundo era os mesmos problemas e, muitas vezes, as mesmas soluções que haviam em varias partes desse nosso planetinha. Me faltava escala. E esse foi o maior aprendizado. Acabei escrevendo somente o projeto M-Jus, único que eu tinha mais ou menos certeza que era inédito.

F.M.